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 O projeto para a primeira Vila Olímpica Orbital da história começou em 2011. Eu estava em São Paulo, Brasil, com meu caro amigo Durval de Noronha Goyos e surgiu a ideia de se fazer algo para os Jogos Olímpicos do Brasil, em 2016. Tudo nasceu com KAIROS meu projeto para um edifício orbital apresentado alguns meses antes. Então, imaginei a revolução que representaria - em termos científicos, sociais, esportivos e estéticos - elaborar uma Vila Olímpica Orbital, incorporando pela primeira vez o antigo espírito dos primeiros jogos gregos no zeitgeist contemporâneo. UIRA significa "pássaro" na língua tupi. Rapidamente, outro querido amigo, diretor do projeto, o arquiteto Professor Doutor Bruno Padovano, o chamou de VOO UIRA. Ainda no ano de 2011 publiquei um livro sobre esse projeto, distribuído internacionalmente pela Amazon. Em 2012 lancei o primeiro curso de arquitetura espacial do Brasil pela Universidade de Sao Paulo, junto com Bruno Padovano. VOO UIRA está sendo desenvolvido pelo NUTAU Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da USP Universidade de São Paulo. VOO UIRA é um sistema orbital duplo, funcionando com microgravidade e com gravidade artificial. Trata-se seguramente do primeiro projeto de urbanismo para a órbita terrestre. O edifício parece um cilindro, mas a sua escala altera essa qualidade. A superfície desse grande cilindro (que possui gravidade equivalente à da Terra), quando esticada (figura abaixo) mede cerca de 1,2 quilômetros de largura por cerca de 2,3 quilômetros de extensão. Dentro dele, a sensação da forma cilíndrica desaparece. No centro do edifício há uma gigantesca bolha transparente, para jogos sem gravidade - desafiando os nossos corpos. Emanuel Dimas de Melo Pimenta  Acima, vista do interior da Vila Olímpica Orbital UIRA. Abaixo, filme sobre UIRA (2012), música LIGHT (Emanuel Pimenta 2007)
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v i l a o l í m p i c a o r b i t a l
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